[RESENHA] Cazuza – Só as mães são felizes

Título: Cazuza – Só as mães são felizes

Autor: Lucinha Araujo – Depoimento a Regina Echeverria

Editora: Globo Livros

Vocês já devem ter percebido que adoro biografias... e ainda em clima de música e Rock In Rio (depressão pós RiR =´(  ), resolvi contar para vocês sobre Cazuza, essa lenda da música brasileira.

Amo Cazuza, mas confesso que estava com um pé atrás com esse livro, já que foi escrito pela mãe dele. Achei que a história não seria imparcial, e não é muito mesmo.



Lucinha começa a história pelo fim, pela morte de seu filho, e pelo desenrolar desta. Conta sobre o dia que Cazuza morreu, sobre seu funeral, a reação das pessoas, de seu marido, da imprensa. E após isso, seu engajamento na luta contra a AIDS e o nascimento da Sociedade Viva Cazuza, que visa proporcionar uma vida melhor à crianças e adolescentes portadores do vírus HIV.

Esse inicio já te deixa com um nó na garganta, e da a impressão de que o livro vai ser pesado, e triste.

Ainda bem que a partir dos próximos capítulos, essa sensação muda.

Lucinha passa a narrar sua infância, e a infância de João Araujo, que viria a ser seu marido. Conta como os dois se conheceram, como começaram a namorar, e como finalmente se casaram.

Ela diz que desejavam ter vários filhos, mas por razões médicas, só pode ter um – Agenor de Miranda de Araujo Neto.

Cazuza foi batizado com o nome do avô, mas nem seus próprios pais gostavam do nome, apelidando-o por Cazuza desde pequeno. Lucinha conta que na escola que ele descobriu se chamar Agenor, pois sempre foi chamado pelo apelido.

Cazuza gostava de História e de desenho, se aventurou como fotógrafo, e no teatro, morou no exterior e trabalhou na Som Livre, gravadora do pai, antes de se descobrir como cantor e letrista.

Léo Jaime conhecia uma banda que estava precisando de um vocalista, e o indicou. Essa banda era o Barão Vermelho.



Cazuza entrou para a banda, e com um empurrãozinho do pai, e do produtor Ezequiel Neves, o Barão lançou seus primeiros discos. Esses não foram muito bem sucedidos, até que Ney Matogrosso resolveu gravar “Pro dia nascer feliz”, que foi um grande sucesso.
A partir daí o Barão estourou!

E Cazuza começou a apresentar problemas com a banda, principalmente com Frejat – sua “alma gêmea compositora”.

Ele já pensava em deixar a banda, quando em 1985, Roberto Medina convidou o Barão Vermelho para figurar o line-up do Rock In Rio. Essa proposta fez com que Cazuza adiasse sua saída.

“Que o dia nasça lindo pra todo mundo amanhã. Um Brasil novo e com a rapaziada esperta...” – assim o cantor encerrou o show do Rock In Rio, após “Pro dia nascer feliz”, e essa ficou sendo uma das frases mais marcantes da história do festival.

O show foi antológico! Ainda hoje se fala dele, numa noite que contou com gigantes como Scorpions e AC/DC.


Ponto para música brasileira!!

Porém, a inevitável saída de Cazuza não demorou muito para acontecer. Ele se lançou em carreira solo, e, na minha opinião, gravou as melhores músicas do rock brasileiro.

Já no inicio de sua nova carreira, ele descobriu ser portador do vírus da AIDS, doença até então desconhecida. Os médicos recomendavam que não se podia comer no mesmo prato e com os mesmos talheres, compartilhar cobertores, e nem beijar no rosto.

Seus pais moveram o mundo todo atrás do melhor tratamento para a doença, realizando a maior parte deste em Boston, nos EUA.



Dessa descoberta, saiu uma das letras mais importantes da carreira de Cazuza – Ideologia (“meu prazer agora é risco de vida”).


A partir desse ponto é possível identificar uma grande angustia no relato de Lucinha.
Seu filho, apesar da doença, se recusava a parar com os excessos (drogas, álcool, etc.), e a AIDS começou a se manifestar.

Em 1989, aproximadamente um ano e meio antes de Cazuza morrer, ele revelou à imprensa sobre sua doença, em entrevista dada a Zeca Camargo.

"Foi minha primeira "primeira página", no dia 13 de fevereiro de 1989. E eu sempre me senti ligeiramente desconfortável de ter alcançado, com uma notícia triste, aquilo com que todo jornalista em começo de carreira sonha. Cazuza tinha finalmente declarado que tinha o vírus da aids para mim, numa entrevista que era para ser apenas "protocolar". Mais de um jornalista já havia questionado o ídolo sobre seu estado de saúde, sem sucesso. Só que, naquele dia, ele resolveu dividir seu "segredo" para o grande público. E era eu que estava lá para escrever tudo.”

Em julho de 1990, a AIDS levaria Cazuza desse mundo, aos 32 anos. Mas somente em corpo, pois como canta o Barão Vermelho, “O poeta não morreu”.

O livro é bem bacana, e foi a base para o musical “Pro dia nascer feliz” que rodou o Brasil ano passado e esse ano (MARAVILHOSO!!! Assisti 3 vezes!).



No fim das contas, apesar de ser narrado por Lucinha, o livro não tem grandes censuras sobre o comportamento libertino e extravagante de Cazuza.

Mas às vezes da uma raivinha do excesso de mimo que os pais proporcionavam a ele (compraram mais de uma casa pra ele, sendo uma delas, uma cobertura no Leblon; deram dinheiro para ele ir morar nos EUA; patrocinaram os discos do Barão Vermelho e de sua carreira solo; etc.).  Sobre isso, ele mesmo relata que excesso de amor dos pais não tem problema, não faz mal. O que faz mal é falta de amor. E aí somos todos obrigados a concordar.

O livro termina com uma frase que gostei muito: “... a exemplo de Cazuza, a exemplo dos homens de bem que, democraticamente, escancaram suas emoções e dizem não à mesquinha conquista silenciosa. Viva Cazuza!!!”

É isso aí!


Onde encontrar pelo menor preço: A partir de R$9,00 na Estante Virtual


Mais sobre Cazuza: Filme - O tempo não pára

Rock in Rio - Diário de bordo 20/09

Bom, como a Tha já deu toda a introdução no último post, hoje eu vou contar um pouco mais sobre os shows de domingo. 

Como nem só de livros é que se vive, demos uma pausa nos livros esse final de semana(nem tanto assim, pq li o fim de semana todo no Rio) para curtir o maior festival de música da América Latina e um dos maiores do mundo!

Minha história com o Rock in Rio começa em 1985(não, eu não nasci antes disso e nem estava presente) mas minha mãe foi nos dois primeiros dias da primeira edição do festival, e sempre foi um sonho ir com ela em um.

Eu e minha mãe na entrada 

Em 2011 tentamos ir juntas, até cheguei a comprar os ingressos, mas ganhei uma bolsa e fui para a Dinamarca bem na época. Dei o meu ingresso para a minha prima que foi com ela. 

Em 2013, nada me animou. E jurei que na edição de 30 anos em 2015 seria o momento de realizar o sonho.

Logo de cara o line up não me empolgou nem um pouco. Por isso estava decidida a comprar o dia 26, que é meu aniversário e assim, mesmo sem nada que eu quisesse ver eu comemoraria lá. 

Ai o Jornal Nacional deu a notícia. AQUELA notícia que eu falava zuando que ia acontecer. "Elton John confirmado no Rock in Rio".

Aí entra a segunda parte do sonho, ver o Elton John!!!!

Dois sonhos realizados em um único dia.

Chegamos na cidade do rock por volta das 19 horas, depois de embarcarmos no primeira classe as 17:30, enfrentar um ar condicionado de gelar os ossos e de sermos guiados por um dos passageiros porque o motorista não sabia chegar.

Logo na entrada, ja conseguiamos ouvir o inicio do show do Paralamas. E que show!!! Cheio de clássicos e todo mundo cantando junto.
Logo de cara dava pra perceber que seria um dia tranquilo, muitas "cabeças brancas" e famílias com crianças passeavam pelo lugar. 

Fiquei feliz em ver o rock nacional agitando aquela platéia toda!

Quando o show acabou resolvemos comer. Eu queria estar pronta e bem disposta pro Elton que seria as 22:30!

Decidimos ir no Bob's e grata surpresa com a rapidez do processo. Estendemos uma canga no gramado e a janta estava servida. 

Momento volta pela cidade do rock, aquela passadinha no Palco Sunset, que estava tendo John Legend e não conseguimos chegar a tempo, pois no caminho, o Palco Mundo ja anunciava o inicio do show do Seal.

Preciso confessar que nesse show só conhecia a primeira música. E depois, apesar da simpatia dele, achei todas as musicas iguais. Mesmo assim ele animou a galera que esperava Elton John e Rod Stewart. 

Quando o show dele acabou já estavamos no meio, literalmente, das pessoas em frente ao Palco Mundo. Ai todo mundo sentou pra descansar e esperar o próximo show. Mas minha ansiedade não me permitiu e fiquei acompanhando a troca de palco e a colocação do lindo "pianinho"

Panorâmica do Palco Mundo

Aproveitei o momento pra fazer uma panorama. 

E ai começou! Nossa, fica difícil descrever o que eu senti. Ele toca muito e a voz é linda, perfeita!

Ele manteve o show em um ritmo muito animado, alternando com algumas das baladas mais famosas. 

Todo mundo tava curtindo e dançando, mas eu tinha a impressão que ao meu redor eu era a única que estava cantando todas a plenos pulmões, como disse minha mãe "cantei como se não houvesse amanhã"

Os pontos altos sem dúvida foram Rocket Man e o bis Your Song. 

Já tinhamos combinado que não ficariamos até o final do show do Rod, por voltarmos de onibus e não saber exatamente onde ele ia parar. 

Mas não teve jeito, acabamos estendendo um pouco mais do que as 3 músicas que era o combinado. 

Outro show alegre, de um visual incrível e uma vibe sensacional. No cover "Have you ever seen the rain?" geraaaaaal cantando, foi demais. 

Ao fundo, show do Rod Stewart



Diferente da Tha, não tivemos problema com primeira classe na volta, foi tudo muito organizado e rápido. Não ficamos na fila, pois chegamos e já tinha vários onibus esperando para serem enchidos e despachados. 

O Rock in Rio com certeza ficou no meu coração. Se não fosse pelos shows, só tive experiencias positivas e o clima, o astral de lá, já valeria a pena.

E que venha 2017 e 2019!!!!!!


Ps: Gente, tinha feito váááários videos dos shows pra compartilhar com vocês mas minha internet não ta ajudando a compartilhar =/



Sugestões de leitura:

Elton John - A Biografia (R$40,90) 



Rod. A Autobiografia (R$25,90)



Rock in Rio (R$46,07)



Rock In Rio – Diário de Bordo 19/09

Vocês já devem estar carecas de saber que eu e a Isa amamos Rock, tanto quanto amamos livros! =p

Esse fim de semana, nos aventuramos no Rock In Rio, e precisamos contar pra vocês sobre essa experiencia maravilhosa:



Desde o ano passado, quando as atrações para o Rock In Rio começaram a ser anunciadas, e a venda do Rock In Rio Card começou, eu achei que o line-up estava fraquinho, considerando ainda ser a edição de 30 anos do festival. Comprei o card mesmo assim, porque em 2013 foi um perrengue conseguir comprar depois, na venda geral.

Esse ano quando chegou o momento de escolher a data e vincular o card, já com todas as atrações definidas, fiquei um pouco frustrada, porque minha desconfiança inicial de que o line-up estava fraco se confirmou. =/

LÓGICO que bandas incríveis faziam parte dele, como o Queen, o Faith no More, o Deftones, Queens of the Stone Age, Rod Stewart, Elton John (a Isa falará sobre ele), e claro, o próprio Metallica, que participou pela terceira vez seguida do evento e me deixou com uma sensação de mais do mesmo...

AMO o Metallica, mas já tinha ido em dois shows deles, sendo um em 2013 no próprio Rock In Rio, então estava meio desanimada de ir até o Rio de Janeiro pra -los de novo...

Fiquei indecisa por vários dias, meu namorado já não queria mais ir, torci pro Faith no More e o QOTSA tocarem no mesmo dia, e não rolou... Por fim, o trio Angra, Mötley Crüe e Metallica levaram a minha escolha... mas só porque já tinha comprado o ingresso... 

Acredito que não teria ido ao festival, com tudo que envolve de gastos (de energia física e de grana), somente pelas três bandas, das quais somente o Crüe era inédita pra mim.

Críticas pessoais à parte, e decisão tomada, partimos para o Rio, anteontem, eu e minha amiga Leticia, que foi no lugar do meu namorado desistente =p

Não sei o que acontece na Cidade do Rock, mas a vibe é INCRÍVEL!!! De verdade, comecei o post reclamando, e vocês devem ter pensado que sou uma chata, mas tudo mudou quando entrei no Rock In Rio...



Primeira coisa a fazer: almoçar
Comida cara, ok, todo mundo sabe que nesses eventos o preço sobe, mas estava tudo muito organizado, conseguimos comer sem fila, e comer direito (macarrãozinho do Spoletto), sem ter que ficar comendo só porcarias...

Depois de comer e ir ao banheiro, tocamos para o Palco Sunset, onde tinha acabado de começar o show da Noturnall, banda do baterista Aquiles Priester (ex-Angra), que admiro demais! O show foi ótimo, e contou com a presença ilustre de Michael Kiske (*_*)

Noturnall - eu que tirei =D

Michael Kiske - eu que tirei =D
Depois desse show, veio o Angra, que é uma das minhas bandas preferidas de todos os tempos, apesar de tudo (muita polemica, muita mudança de formação, muito mimimi). O show foi MARAVILHOSO!!!!!! Pulamos muito, cantamos, e até aparecemos na transmissão da Multishow =D
Mãe, to na Multishow!!! Ali filmando "I Wanna Rock" - que por acaso é a música do meu despertador! =p

As participações de Dee Snider, emblemático vocalista do Twisted Sister, e da linda Doro Pesch, deusa do metal, foram o ponto alto do show!

Angra, Dee Snider e Doro Pesch - eu que tirei =D

Sensacional!!! De verdade! Ouso até dizer que foi um dos melhores shows do dia!!

Foi o ultimo do Palco Sunset que vimos, apesar de ainda ter o Ministry e o Korn pra tocar lá. Queriamos garantir um lugar bom para ver o Metallica de pertinho.

Saímos do palco, e fomos comer de novo, garantir a janta. E descansar por 5 minutos. 

Depois começou nossa saga em busca da grade do Palco Mundo.

Como ainda tava rolando show no Sunset, o Mundo ainda estava bem vazio, então conseguimos chegar num lugar bom sem esforço. Mas queríamos ir maaaais pra frente! =p

No Palco Mundo, os dois primeiros shows foram bem mornos, apesar de o Gojira, que abriu a noite, ser uma PUTA banda! Sonzeira forte!

Gojira - eu que tirei =D
O Royal Blood, que tocou em seguida achei beeeeem meia boca... Acho que o Korn (que eu nem gosto) merecia muito mais esse lugar no Palco Mundo!!!


Royal Blood - tão ruim que até o vocalista dormiu... - eu que tirei, mas quase dormi...
Uma pena, porque quando se está em um festival, o ideal é que todas as bandas sejam de agrado do público, e mais ou menos do mesmo estilo. É uma merda ficar vendo banda ruim, enquanto você tem que esperar o headliner (Dica sobre esse assunto: NÃO VÁ AO LOLLAPALOOZA!)

Enfim chegou o momento final da noite, com o Mötley Crüe, que também não animou muuuuito a galera, mas fez um show fudido!!! Eu adoro os caras, mas preciso admitir que o sr. pançudo Vince Neil já não está mais nos seus melhores dias... =/ A banda foi ótima, mas Vince foi um ponto fraco... Nikki Sixx foi o ponto alto, sem duvidas!


Vince - eu que tirei =D

Sixx - eu que tirei =D
Apesar disso, gostei muito do show!!! Bastante performático, só hits, e muito fogo!!! Nesse momento, já estávamos quase na grade, e achei que ia embora com as sobrancelhas chamuscadas das labaredas!! Hahahaha Sem contar o calor, né?!

E enfim, para o Grand Finalle, (e eu já não sentia mais meus pés, e nem conseguia dobrar as pernas), Metallica!!!

Que banda!!! E que esmagamento!!! Hahahaha

Teve um momento que eu não conseguia mexer meus braços, ali na grade já... por conta do empurra-empurra, me “perdi” da Leticia, porque um cara ficou entre a gente...

Show incrível! Com apenas um probleminha de som, que deixou o legalzão (não) do Lars Ulrich visivelmente puto! Hahahahaha

Resolveram rapidinho, e o show seguiu BRUTO! Só clássicos, só porrada, fazendo quem não aguentava mais ficar em pé (eu), pulasse sem parar por duas horas! Maravilhoso! Rolou até 3 da manhã!


James Hetfield e Lars Ulrich - eu que tirei =D

Robert Trujillo - eu que tirei =D

Kirk Hammett e James Hetfield - eu que tirei =D
A única crítica da realização do festival (sem contar a do line-up que já falei lá no começo), foi a organização da saída para os ônibus fretados Rock In Rio Primeira Classe. Não sei quem idealizou aquilo, mas estava uma merda! A “fila” andava de 3 em 3 passos só, demorou mais de uma hora para conseguirmos pegar o ônibus! E o pessoal comentou que nos anos anteriores não houve aquele problema...

Nós, que já tínhamos ficado mais de 12 horas em pé na multidão, tivemos que encarar mais de uma hora em pé, e de novo no meio da multidão, quando tudo que mais precisávamos era sentar... >< Deu até vontade de chorar! Risos

Resumo do dia: Valeu a pena? CLARO!!!! Muito!!! *_*




Mas a idade chega pra todo mundo... xD (To exausta até agora! – e olha que em 2013 fui em 3 dias do Rock In Rio hein?! hauahuahuahuah)


Dica de leitura para saber mais sobre os donos da noite do Rock In Rio:





Por coincidência, a Leticia que me deu esse livro, no meu aniversário desse ano! ^^

Estou lendo, mas não consegui terminar antes do show. É muito bacana, conta um pouco da infância, da criação dos integrantes, depois como eles se conheceram, como finalmente viraram o Metallica... 

Além do acidente que tirou a vida do maravilhoso baixista Cliff Burton (um dos integrantes mais importantes de todas as formações do Metallica, até hoje!), a passagem de outros integrantes, como o Dave Mustaine (e sua polemica saída, que ainda repercute), Jason Newsted e Ron McGovney, e a criação de um novo estilo de Metal! \,,/


Primeira formação

A banda é um ícone!!! Essa biografia merece ser lida por qualquer fã de rock! Recomendo! ;)

Outras sugestões de leitura:






#DesafioNãoLidos

No post de hoje quero contar para vocês meu novo projeto, influenciado pelo instagram @literacats, e pelo @literaterapia da minha amiga Mayara =)

Elas postaram há 3 semanas a Tag #DesafioNãoLidos, iniciativa da @literacats


A Mayara postou na tag que em 2012 resolveu parar de comprar livros, porque tinha um monte na estante sem ler, e ficou dois anos sem comprar! =O

Fiquei pensando nessa iniciativa dela, e me inspirei. Separei os livros não lidos (foram para a estante da sala) dos lidos (ficam na estante do quarto). Ao término, contabilizei mais de 60 livros!! Isso sem contar os que compro pra faculdade ou trabalho (que também são vários...)



Dá pra um ano inteiro de leitura! 

Além disso, tem essa pequena pilha de livros emprestados, que preciso ler, e o fato de eu ser uma cliente fiel da biblioteca da escola que eu trabalho.



Percebi também que muitos dos livros que eu tinha na minha wishlist, eu já tinha em e-book, que acabava não lendo, porque no computador é meio ruim. Aliás, muitos e-books! Mais de 100!

A Amazon leu meus pensamentos, e realizou a Book Friday há umas duas semanas, que dava um belo desconto para comprar um kindle, se você comprasse livros ou e-books.

Eu precisava comprar (mais) livros pra faculdade, e aproveitei a oportunidade. (já que estava gastando praticamente o mesmo valor que paguei por ele, todo mês, em livros... $-/ )

Não era, até então, muito simpática aos e-readers, mas não me arrependi, to adorando o kindle!!! Prático, levinho, dá pra levar um milhão de livros pra qualquer lugar, e a bateria dura infinito (aliás, ainda não acabou, desde que liguei pela primeira vez).



To usando também o kindle unlimited, com vários e-books disponíveis na amazon (tipo um netflix dos livros), que também pode ser usado no celular, no aplicativo do kindle, e a mensalidade é baratinha. Muito amor! <3 





É claro que não vou deixar de comprar livros, mas só vou comprar quando desejar muito, ou quando a oportunidade for irresistível MESMO (Alô Black Friday! Alô Bienal!).

Enquanto isso, vamos ver em quanto tempo termino o meu #DesafioNãoLidos , e esvazio a prateleira da sala... =)


[RESENHA] O dia em que as mulheres viraram a cabeça dos homens

Livro: O dia em que as mulheres viraram a cabeça dos homens

Autor: René Simões

Editora: Qualitymark



Acho que antes de começar a resenha, tenho que pedir desculpas. Atrasei a postagem e a responsabilidade foi toda minha, mas prometo que isso não vai acontecer de novo!

Dito isso acho que agora sim já posso começar =)

Ia fazer uma postagem, mas em virtude ao Dia do Profissional de Educação Física que foi comemorado na semana passada, resolvi mudar. 

Como vocês bem sabem, eu e a Thayz somos formadas em Educação Física. Apenas deu ser da área da ginástica rítmica e a Thayz do handball, nós duas gostamos de futebol. E temos um interesse maior ainda quando o assunto é Olimpíada. 

Fiz um post no meu facebook particular assim que terminei essa leitura, pois esse livro chamou muito a minha atenção. 

Encontrei ele em uma loja da rodoviária de Campinas na qual todos os livros estavam por 5 ou 10 reais, o que percebi procurando o melhor preço pra fazer esse post, estava muuuuuuuuito barato. 

A verdade é que o que me chamou a atenção quando eu comprei foi o fato de ter sido escrito por um técnico e por contar a história da tão esquecida seleção feminina de futebol. Mas não tinha expectativa nenhuma.

Sorte a minha, porque eu ADOREI o livro, li em um dia e meio, e não conseguia parar de ler. 

Aproveitei o livro e fiz analises do ponto de vista de uma treinadora esportiva e de uma futura jornalista. 

René contou sua história, desde que ele se candidatou para assumir a seleção até o pódio nas Olimpíadas. 

E virei mais fã ainda dele. 

Ele entendeu as diferenças entre homens e mulheres, mas em nenhum momento subestimou a qualidade das meninas. 

Soube com sutilezas ganhar a confiança delas e transformar o time em uma família. 

Os fatos são relatados com a visão nada imparcial de quem viveu os fatos. E isso nos faz sentir vivenciando com eles. 

O primeiro fato narrado foi a recepção que a comissão técnica fez para as atletas no aeroporto. René queria fazer algo diferente e recebeu todas com uma rosa e um abraço. 

Um fato como jornalista que me marcou foi a coletiva que o René deu quando assumiu a equipe. Foi perguntado para ele se "ele não tinha medo de ficar marcado como treinador de mulheres". 

A todo momento, ele tenta quebrar essa visão de que o futebol feminino é inferior ao masculino e a respeito da qualidade das atletas.

Ponto pro René!

O livro é bem curtinho, 168 páginas e uma galeria de fotos no final ilustram as passagens. 

Pra quem gosta de esportes e Olimpíadas fica aí uma dica bem valiosa!

O preço nas lojas está um pouco salgado, mas quem sabe vocês não dão sorte como eu e encontram em alguma promoção?




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