A Esperança

Título: A Esperança

Título Original: Mockingjay

Autora: Suzanne Collins

Editora: Rocco

Acompanhando o lançamento de adaptações de livros para o cinema, hoje pela primeira vez, falarei sobre um livro que não gostei taaanto. Não me levem a mal, mas não só “A Esperança”, como toda a trilogia “Jogos Vorazes”, me deixaram com a sensação de “tá faltando alguma coisa”, apesar de a ideia por trás da história toda ser muito boa.

Quando ouvi falar de Jogos Vorazes, imaginei uma história mais crua. Fala-se em mortes sangrentas e brutais. Aqui começa a minha decepção. As mortes são até toscas às vezes, e causadas pela Arena mais que pelos outros participantes. Não que necessariamente precisassem ser piores. Apenas estou fazendo um comentário. (Sou fã de Tarantino, talvez por isso, as mortes soem “leves”)

Outra coisa que incomoda é o pseudo triangulo amoroso Peeta-Katniss-Gale.

Fraco. Não pelo romance em si, mas pela abordagem que foi dada. Minha opinião é de que ou não deveria existir (parece que atrasa a narrativa, muitas vezes), ou que deveria ser mais explorado. Fica só no “vou-não-vou” a série toda. É mais ou menos um romance, mais ou menos um triangulo amoroso. Beirando o enfadonho.

Mas a grande vantagem da história é que ela se da com seres humanos. Não tem seres sobrenaturais, tem pessoas. O lado humano e instintivo de sobrevivência é sem duvida o ponto alto de toda a série.


No primeiro livro, Katniss e Peeta participam como tributos na competição anual Jogos Vorazes, um reallity show transmitido por toda Panem (EUA atual), na qual, o ultimo sobrevivente é o vencedor. Burlando a Capital, ambos conseguem sair vitoriosos.

O ato de rebeldia que os mantém vivos e os fazem vitoriosos, trás a eles algumas consequências, como uma nova participação nos Jogos do ano seguinte, chamado Massacre Quaternário, que acontece de 25 em 25 anos, como uma “Edição Comemorativa”. Nessa edição, de 75 anos, os tributos são sorteados entre todos os vencedores de todas as edições. Assim, Peeta e Katniss voltam à Arena. Esse é o enredo do segundo livro, “Em Chamas”.


“A Esperança” começa do fim de “Em Chamas”, quando os, até então, sobreviventes, são resgatados do Massacre Quaternário, dentro de um plano contra a Capital.  Mas nem tudo sai como esperado, e alguns são capturados, e mantidos reféns. Dentre eles, Peeta.

Além disso, o Distrito 12, onde morava Katniss, foi destruído pela Capital, como forma de retaliação.

Katniss descobre que o Distrito 13, que todos imaginavam que tinha sido destruído, como mais recentemente, o 12, ainda existe e sobrevive. E é pra lá que os sobreviventes do 12, e os líderes da resistência contra a Capital e Presidente Snow se reúnem.

Katniss percebe então que é o símbolo de esperança e sinônimo de mudança em toda Panem.

O livro se ambienta praticamente no Distrito 13, e na guerra contra a Capital. Nesse contexto, também se encontra a tentativa de resgatar e salvar os tributos que foram aprisionados pela Capital.

“A Esperança” é o mais diferente dos 3 livros, o que não significa dizer que isso seja bom (ou ruim).

Um personagem que se destaca em toda a trilogia, em minha opinião, é Haymich. Sua habilidade, percepção e sensibilidade são vitais para toda a história. Merecia mais destaque.

O livro não tem um final feliz. Quem esperava por isso, provavelmente ficou insatisfeito. O que temos, para os sobreviventes, é uma forma encontrada de seguir em frente. Um ponto de esperança.

Onde encontrar pelo melhor preço hoje: Livraria da Folha - R$25,40

Mais sobre a história: A Esperança - Parte 1 


19 de novembro nos cinemas






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