[RESENHA] Pearl Jam Twenty

Livro: Pearl Jam Twenty

Autor: Pearl Jam e Cameron Crowe

Editora: Simon & Schuster

Estou ensaiando esse post a mais de uma semana já... Parece que hoje ele finalmente vai sair! Acho que demorei a escrever por ser tão difícil falar dessa banda, que é tão tão especial, e de longe a minha preferida de todos os tempos.

Conheci o Pearl Jam lá por 1999, eu tinha uns 11 anos... mas demorou mais uns 2 anos até que eles arrebatassem meu coração em definitivo <3

Em decorrência da turnê brasileira que se encerrou no ultimo domingo, no Rio de Janeiro, já tinha me planejado para resenhar o “Twenty”.



Esse livro saiu em 2011, junto com uma série de lançamentos que comemoravam os 20 anos da banda.

Comprei ainda naquele ano, importando da Amazon americana, mas naquela época meu inglês não passava de “The book is on the table”, então o máximo que consegui foi olhar as fotos maravilhosas que tem no livro.




tem até foto da primeira turnê no Brasil *_*   -   Curitiba/2005

Com o tempo, o inglês foi evoluindo, e arrisquei algumas paginas, com ajuda do google tradutor, mas somente esse ano, sem mais grandes problemas com a língua, e com tempo livre (férias!) consegui ler o livro inteiro!

E que livro! Sou muito suspeita pra falar do Pearl Jam, e, como vocês já sabem, gosto de biografias. Mas esse é um pouco diferente. Parece um diário. Tem algumas datas, e o que de importante aconteceu nelas, e relatos da banda, ou de amigos, entrevistas, etc. É um formato muito legal! Gostei muito.



Conta desde a formação do Mother Love Bone, com Stone Gossard e Jeff Ament, e como depois da morte de Andy Wood, vocalista do Mother, o Pearl Jam surgiu. Fala dos lançamentos de cada disco, como eles repercutiram, a opinião da própria banda sobre eles, as turnês, situações marcantes na carreira como a briga jurídica com a Ticketmaster por cobrar preços abusivos em ingressos, e o acidente no festival Roskilde, na Dinamarca, que matou 9 fãs, e vai até 2010, quando a banda completou 20 anos, e o disco Backspacer foi premiado como disco de rock do ano no Grammy.






Sobre Roskilde =/

Li o livro inteiro (quase 400 paginas, e ele é enorme – uns 30 cm de altura) em uns 15 dias! E olha que costumo demorar mais pra ler em inglês.

A única coisa que não gosto no livro, é que o texto não é justificado(!!!!). Inacreditável! Um livro tão lindo, com esse defeito de edição (e já olhei no de outras pessoas, pra ver se era assim só no meu...). TOC de leitor detected! (Vejam na foto!)

Mas num geral, só me apaixonei mais! Os caras são muito humanos, e tem um respeito enorme pela vida. Além de ser engajados em diversas causas sociais (vocês viram que eles doaram o cachê do show de Belo Horizonte para Mariana?). É muito amor, gente! E não estou dizendo isso porque ainda estou anestesiada pela turnê, na qual fui em dois shows extremamente arrebatadores. Se você gosta de rock, vale muito a pena ler, e se apaixonar também! =p

Ah Thayz, mas é em inglês e eu não manjo nada!
Não se preocupe, porque a Editora Best Seller está finalmente lançando em português!!! Fiquei sabendo semana passada, e já quero! Lançamento previsto para sexta feira. ;)


PS: eu ando com esse livro a tiracolo atrás dos caras desde 2013, onde os autógrafos começaram. Ainda faltam dois. Não consegui nenhum nessa vez =/ Já ansiosa para a próxima tour, a espera de conseguir fechar o livro com Jeff Ament e Eddie Vedder!!!

rabisquinho
rabisquinho

rabiscão sem miséria! =p
waiting for rabisco
waiting for rabisco




[RESENHA] Persépolis

Livro: Persépolis

Autora: Marjane Satrapi 

Editora: Companhia das Letras







Quando fui decidir o que postar hoje me dei conta que eu ainda não tinha feito resenha de "Persépolis". Aí veio a duvida. POR QUE EU NÃO FIZ ISSO ANTES?

Enfim...surto passado, vamos ao que interessa. 

Ganhei esse livro de natal da minha irmã. E, verdade seja dita, foi a minha primeira HQ, mas foi amor a primeira vista....ou lida no caso. 

Foi daqueles livros que você lê em um dia só porque não consegue parar. Foi difícil até almoçar e tomar banho nesse dia. Não queria ficar um segundo sem ele. 

Não é novidade que eu AMO histórias do Oriente Médio, ainda mais as reais, ainda mais as autobiografias. Então pronto, "Persépolis" já tinha tudo pra eu me apaixonar. 


Marjane conta como se viu obrigada a usar o véu aos 10 anos de idade e frequentar uma sala só com meninas, após a Revolução Iraniana de 1979, que instaurou uma ditadura islâmica no país.

Seus pais, que sempre foram liberais acharam melhor mandar Marjane estudar na Áustria. E assim a menina se viu sozinha em um país estrangeiro aos 14 anos. 

De volta ao Irã, Marjane se formou em Belas Artes e depois se estabeleceu em Paris. 

Toda a história é contada com muito humor e de maneira bem didática. 

A introdução do livro faz um breve panorama do Império Persa, hoje Irã. 

"Persépolis" também virou filme e concorreu ao Oscar.

Foi a primeira HQ que eu li e não me arrependo. "Persépolis" é amor demais!!!!

Melhor preço: Livraria Cultura R$ 30,90

Filme: Persépolis

[RESENHA] Joyland

Livro: Joyland

Autor: Stephen King

Editora: Suma de Letras

Joyland é a resenha que dá inicio do projeto Lendo Stephen King, e Lendo Toda A Obra. Apesar de ter sido oficialmente lançado em 2013, somente esse ano chegou aqui no Brasil, pela Suma de Letras.


O livro é curto, tem 240 páginas, mas acontece tanta coisa que nem dá para acreditar!

A história é narrada por Devin Jones, já com mais de 60 anos, contando o que aconteceu na Carolina do Norte, em 1973.

Jones namorava uma garota, Wendy, e o namoro dos dois já mostrava alguns sinais pouco favoráveis... Há também uma eterna frustração de Devin por nunca ter transado com ela.

Nas férias de verão, eles acabam se separando, porque cada um vai trabalhar em um lugar, e nunca mais se veem. Devin recebe uma única carta de Wendy, terminando o namoro, após inúmeras tentativas de falar com ela, por cartas ou telefone. Ele fica arrasado.

Porém, ele está trabalhando como faz-tudo em Joyland, um parque de diversões que praticamente só funciona nas temporadas de verão.

As amizades e os acontecimentos de Joyland, e desse período ajudam Jones a esquecer a ex, que já está com outro rapaz.

Há uma lenda sobre o trem-fantasma do parque, na qual uma garota, Linda Gray, que foi morta pelo suposto namorado, assombra o brinquedo, mas somente funcionários podem vê-la. A governanta da pensão onde Devin está morando confirma a história e conta a ele tudo o que sabe a respeito. Ele conta aos amigos Erin e Tom, e Tom debocha, mas Erin se interessa e começa a investigar.

Quando resolvem ir ao brinquedo, em um dia de folga, Tom é o único a ver a menina-fantasma, e fica bastante abalado. Isso gera uma invejinha em Devin, pois ele queria vê-la.

Enquanto isso, ele vira uma espécie de atração para crianças, interpretando Howie, o cão feliz, fantasiado no parque. Em um desses momentos, salva a vida de uma garotinha, que se engasga com um cachorro quente.

Devin também salva um funcionário que teve uma parada cardíaca. Ele havia feito um curso de primeiros socorros. Essas atitudes geram publicidade positiva sobre o parque, e o rapaz consegue alguns favores cruciais.

No caminho entre sua casa e o parque, ele sempre via um menino em uma cadeira de rodas, seu cachorro e sua mãe. Sempre acenavam um para o outro. Até um dia que conseguiu uma proximidade, apesar da relutância da mãe do garoto, Mike. Mike sofria de uma doença degenerativa, e tinha poucos meses de vida. Jones convence sua mãe a deixa-lo ir a Joyland um dia, e lá o menino fica muito feliz, e ainda ajuda a menina-fantasma. Mike tinha visões.

O desenrolar do fim do livro é bem interessante, com o aumento da confiança da mãe de Mike em Devin, e a descoberta do assassino de Linda Grey.

A história prende fácil, e trata bastante sobre amizade, confiança e lealdade. É engraçada muitas vezes, e bastante triste também em alguns pontos. Li em dois dias.

Passa longe de ser assustador como livros clássicos de Stephen King, como O Iluminado, mas é muito bom! Dei cinco estrelas no Skoob! =)


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