Livro: Joyland
Autor: Stephen King
Editora: Suma de Letras
Joyland é a resenha que dá
inicio do projeto Lendo Stephen King, e Lendo Toda A Obra. Apesar de ter sido
oficialmente lançado em 2013, somente esse ano chegou aqui no Brasil, pela Suma
de Letras.
O livro é curto, tem 240
páginas, mas acontece tanta coisa que nem dá para acreditar!
A história é narrada por Devin
Jones, já com mais de 60 anos, contando o que aconteceu na Carolina do Norte,
em 1973.
Jones namorava uma garota,
Wendy, e o namoro dos dois já mostrava alguns sinais pouco favoráveis... Há
também uma eterna frustração de Devin por nunca ter transado com ela.
Nas férias de verão, eles
acabam se separando, porque cada um vai trabalhar em um lugar, e nunca mais se
veem. Devin recebe uma única carta de Wendy, terminando o namoro, após inúmeras
tentativas de falar com ela, por cartas ou telefone. Ele fica arrasado.
Porém, ele está trabalhando
como faz-tudo em Joyland, um parque de diversões que praticamente só funciona
nas temporadas de verão.
As amizades e os
acontecimentos de Joyland, e desse período ajudam Jones a esquecer a ex, que já
está com outro rapaz.
Há uma lenda sobre o
trem-fantasma do parque, na qual uma garota, Linda Gray, que foi morta pelo
suposto namorado, assombra o brinquedo, mas somente funcionários podem vê-la. A
governanta da pensão onde Devin está morando confirma a história e conta a ele
tudo o que sabe a respeito. Ele conta aos amigos Erin e Tom, e Tom debocha, mas
Erin se interessa e começa a investigar.
Quando resolvem ir ao
brinquedo, em um dia de folga, Tom é o único a ver a menina-fantasma, e fica
bastante abalado. Isso gera uma invejinha em Devin, pois ele queria vê-la.
Enquanto isso, ele vira uma espécie
de atração para crianças, interpretando Howie, o cão feliz, fantasiado no
parque. Em um desses momentos, salva a vida de uma garotinha, que se engasga
com um cachorro quente.
Devin também salva um
funcionário que teve uma parada cardíaca. Ele havia feito um curso de primeiros
socorros. Essas atitudes geram publicidade positiva sobre o parque, e o rapaz
consegue alguns favores cruciais.
No caminho entre sua casa e o
parque, ele sempre via um menino em uma cadeira de rodas, seu cachorro e sua
mãe. Sempre acenavam um para o outro. Até um dia que conseguiu uma proximidade,
apesar da relutância da mãe do garoto, Mike. Mike sofria de uma doença
degenerativa, e tinha poucos meses de vida. Jones convence sua mãe a deixa-lo
ir a Joyland um dia, e lá o menino fica muito feliz, e ainda ajuda a
menina-fantasma. Mike tinha visões.
O desenrolar do fim do livro é
bem interessante, com o aumento da confiança da mãe de Mike em Devin, e a descoberta
do assassino de Linda Grey.
A história prende fácil, e
trata bastante sobre amizade, confiança e lealdade. É engraçada muitas vezes, e
bastante triste também em alguns pontos. Li em dois dias.
Passa longe de ser assustador
como livros clássicos de Stephen King, como O Iluminado, mas é muito bom! Dei
cinco estrelas no Skoob! =)
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