Livro: Led Zeppelin – Quando os
gigantes caminhavam sobre a Terra
Autor: Mick Wall
Editora: Larousse
Hoje é o dia mundial do Rock!
O
dia do rock celebra o Live Aid, que teve shows simultâneos em Londres e na
Filadélfia, objetivando arrecadar fundos para o fim da fome na Etiópia. O
evento, que aconteceu em 13 de julho de 1985, contou com a presença de músicos
importantes na história do rock, como The Who, Queen e David Bowie.
E
como não poderia deixar de ser, a resenha de hoje é a minha homenagem ao gênero,
que já faz parte de mim. =)
Escolhi
“Quando os gigantes caminhavam sobre a Terra”, porque o Led Zeppelin seria capaz
de, sozinho, representar o Rock N’ Roll e sua importância, tanto mundialmente,
como individualmente falando.
AMO
essa banda, e esse livro, que já li há algum tempo, está entre meus preferidos
de todos os tempos.
A
biografia, mesmo não sendo autorizada, é incrível! Disseca a banda, e seus
integrantes de maneira intensa.
Mick
Wall, que invejo particularmente por escrever diversas biografias do mundo da
música, começa o livro introduzindo Jimmy Page, Robert Plant, John Bonham e
Jonh Paul Jones.
Nos
conta o início musical de todos eles, como seus caminhos se cruzaram, e toda a
história do Zep.
O
sucesso estrondoso, as loucuras, as orgias, as drogas, as pequenas e grandes tragédias
(como a morte do filho de Plant, que o abalou profundamente e refletiu
intensamente na banda, nas músicas, e na atitude do cantor – All My Love, um dos
sons mais bonitos deles, é uma homenagem ao menino).
Também
enfatiza bem a relação de Jimmy Page com o ocultismo, e como tudo isso influenciou
a banda.
Fotos de Page e Plant |
O
livro, contagiante no início, ao se aproximar do fim, começa a dar uma
sensação de tristeza, quando começa a ser relatado que a banda não vai bem... E
culmina com a morte de Bonham, sufocado no próprio vomito, depois de tanto
beber (equivalente a 40 doses de vodka).
Nesse
ponto, mesmo ainda restando algumas páginas para o desfecho do livro, você pára de ler, nem que por uns
instantes...
Demorei
um dia para voltar a ler, e conversando com uma amiga, ela contou ter demorado
três dias para retomar e finalizar a leitura. É bem triste, e apesar de todos
já conhecerem a história do Led, ficamos meio que torcendo para a acontecer
tudo diferente, enquanto lemos.
O
que fica claro é que, se Bonham tivesse morrido em outro momento, enquanto eles
ainda eram os gigantes que caminhavam sobre a Terra, a banda teria prosseguido
sem ele, com outro baterista. Sua morte sela o fim da banda, como um ponto final.
Nas
últimas páginas encontramos o que cada um deles foi fazer de suas vidas, e os
esforços de Jimmy Page de manter a banda viva de uma forma ou de outra.
E
para a conclusão, há o show de reunião, após 19 anos, na O2 Arena de
Londres, em 2007, o último show da banda junta, com Jason Bonham – filho de
John – na bateria.
No
relato ainda consta a dificuldade de convencer Plant a tocar certas músicas,
como Stairway to Heaven, nesse show histórico, que esgotou os ingressos em
minutos.
Dá
uma certa tristeza em perceber que Robert Plant não quer saber do Led Zeppelin,
dá a impressão de que a banda é um período negro em sua vida. E enquanto isso, são reforçados os esforços de Jimmy Page de ser para sempre A cara do Led. Depressing... =/
Mas,
mesmo com tudo isso, ou, por conta disso, a biografia parece muito honesta, sem
censuras. O que torna o livro indispensável para qualquer fã de Rock N’ Roll. E
deixa claro que o Led Zeppelin se tornou uma lenda, exatamente da forma como
era – Page, Plant, Jones e Bonham – e de nenhuma forma mais.
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Show de reunião 2007:
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